O ÓBVIO ULULANTE
Nunca há dinheiro disponível
Para matar a fome do pobre
Mas sempre sobra bastante
Para engordar os donos do cobre.
Em nome de um falso moralismo,
Pregam a independência do Banco Central
Mas o que realmente querem
É manter os países reféns da agiotagem internacional!
A dívida se paga
Sempre com dinheiro
E não com a fome
De um povo inteiro.
A cultura e a informação
São terrivelmente manipuladas
Para manter as nações
Eternamente escravizadas!
Para saber quem são os responsáveis
Por essa imensa perfídia
È só ver os sobrenomes
Dos donos da grande mídia...
Como nos livraremos
Deste circo de horrores?
Espalhando por aí
Cooperativas de comunicadores...
Enquanto a África negra
Pelas doenças é dizimada
Os olhos azuis do mundo
Não querem enxergar nada
Para saber quem realmente são
Esses assassinos notórios
É só verificar os sobrenomes
Dos donos dos grandes laboratórios...
Vamos quebrar todas as patentes
Por uma questão de racionalidade.
Afinal todas as invenções do homem
Devem pertencer à humanidade...
Se a coisa ficar como está
A vida por aqui vai ser foda...
Teremos que pagar licença
Até pelo uso da roda!
Para demonstrar essa cretinice
Eu irei um pouco mais fundo...
Teremos que pagar royalties
Para o criador do mundo?
Como já disse um dia
Aquele velho e sábio monarca:
Tem algo de muito podre
E não é só no reino da Dinamarca!
Mas como evitar então
Essa roubalheira generalizada?
É só botar a coisa pública
Bem acima da privada!