sexta-feira, 29 de agosto de 2008

METAMORFOSE

Assim como da lenha queimada
Sai energia em forma de fumaça,
Também minha alma, enfim libertada,
Abandonará esta velha carcaça...

Mergulharei no imenso mar desconhecido
Com a mesma curiosidade e mesmo encanto
Com que aqui nessa terra eu tenho vivido:
Agradecendo as alegrias e inclusive o pranto.

E por saber que a dor também ensina
Não levarei nenhuma mágoa
Quando me mudar para o andar de cima!

Não lamentarei nada que tenha sofrido
E, como um rio que por fim deságua,
Saberei que minha vida fez sentido!
Mas antes, quero plantar junto contigo,
Mais uma árvore, um poema, um amigo!

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