segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

INSIGNIFICÂNCIA

Eu vivia a minha rotina
Como se vive ou se morre todo dia:
Sem quaisquer perspectivas.
Se eu partisse, se eu morresse,
A minha ida para lugar nenhum
Em nada iria modificar esse circo
Tão indiferente às nossas angústias
Humanamente inúteis...
Nesses momentos de reflexão
Percebemos o quanto nossas vidas
São desnecessárias e fúteis...
E nos damos conta da verdadeira dimensão
Da nossa triste insignificância,
Como nunca havíamos compreendido antes.
E nos sentimos como pigmeus
Sobrevivendo em terras de gigantes!

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