terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

REVEILLON

De que vale essa mania de estourar champanhe
Se tu apenas segues um curto espaço do tempo
E ele, que abrevia a tudo, pouco te acompanhe,
Sabendo que és apenas folha jogada ao vento?

Ainda assim, de uma forma completamente sutil,
Te sentes arrastado numa corrente de esperança,
Embalado nessa mágica e estranha alegria pueril
Que te faz sorrir e cantar, como se fosses criança!

De onde vem essa vontade, essa força renovada,
Que faz germinar sonhos na alma de tanta gente
E transforma velhos problemas em quase nada?

Muito embora a vida continue te pondo à prova
E a marcha do tempo te marque profundamente,
No ano novo parece que tudo sempre se renova...

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